Patrimônio Cultural

Este espaço é destinado a divulgação dos bens culturais de Belmiro Braga.

Igreja Matriz de São José das Três Ilhas

A Igreja foi em grande parte construída entre 1880 e 1890. Seu porte reflete tanto a religiosidade, quanto o poder e a riqueza alcançados pelos produtores de café no final do Império.

O Centro Histórico de São José das Três Ilhas tem a Igreja como seu núcleo, e por seu excepcional valor histórico, artístico e arquitetônico, foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, em 1997, sendo o único Centro Histórico do Ciclo do Café, na Zona da Mata Mineira, tombado pelo estado. Recentemente este mesmo instituto aprovou o projeto de restauro da Igreja.

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Imagem de São José das botas

A imagem de São José, padroeiro do Distrito de São José das Três ilhas é uma imagem mineira, visto apresentar as características das obras de escultura religiosa desenvolvidas em Minas Gerais.

Esta imagem é da primeira capela dedicada a São José sendo erigida por provisão de 28 de agosto de 1828, em terreno doado por uma das filhas de José Maria Moura à Irmandade de São José. Bem patrimonial tombado por decreto de 2003.

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Conjunto Paisagístico do Cemitério de São José das Três Ilhas

O cemitério de São José das Três Ilhas situa-se no alto da colina, com ampla visão se descortinando em todas as direções. A ocupação do cemitério iniciou-se a partir da parte mais elevada, onde se encontram os primeiros e mais bem ornados túmulos com esculturas e adornos em mármore, correntes, entalhes com letras, monogramas e adornos florísticos. Este Patrimônio Histórico foi tombado pelo município em 2010.

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Coreto da Praça da Matriz

O coreto foi inaugurado em 14 de março de 1936, no Parque Halfeld, em Juiz de Fora. Na década de 1940 ele foi removido para o distrito de Vargem Grande, na época pertencente ao município de Juiz de Fora, tendo sido emancipado em 1962.

Ele é encimado por ornamento de ferro fundido em forma de um galo. Segundo uma história, quando da emancipação do município, um importante personagem político juiz-forano solicitou que o coreto fosse devolvido à cidade de origem, porém a população local não permitiu a transferência, permanecendo o coreto aonde se encontrava. Este Bem Histórico foi tombado pelo município em 2010.

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Capela da Cruz

É um dos últimos referenciais do município relacionados ao poeta Belmiro Braga. Foi construída no início do século XX com os esforços de sua mãe, Francisca de Paula Barros Braga, nos arredores da Fazenda da Reserva, local de nascimento de Belmiro (1872-1937). Em seu livro “Dias Idos e Vividos” ele narra a construção: Fez Mamãe a promessa de edificar uma capela nas proximidades da Reserva. Patrimônio Histórico tombado em 2019.

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Capela dos Passos

As cinco Capelas de Passos ou Passinhos se situam ao longo da via principal de São José das Três Ilhas estando dispostas lateralmente em relação à Igreja. Foram construídas em estilo neoclássico observando-se, entretanto, diferenças nos detalhes decorativos.

Ainda hoje, as capelas são paradas dos cortejos das procissões durante as celebrações da Semana Santa. Os Passinhos foram tombados pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IEPHA, em 1997, integrando o Centro Histórico de São José das Três Ilhas.

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Conjunto Paisagístico da Fazenda Boa Esperança

A fazenda foi uma grande produtora de café na Zona da Mata Mineira. Sua origem deve-se a Antônio Bernardino de Barros. Em 1820 ele adquiriu duas sesmarias do Guarda-Mor João Francisco de Souza, que as tinha recebido da Coroa Portuguesa.

O casarão possui vinte cômodos, dentre salões, quartos, capela, cozinha e um banheiro interno, uma novidade para a época. As paredes são de pau a pique, cobertas com argamassa. Além da sede, fazem parte do conjunto, um terreiro de pedra para secagem do café e a tulha, onde ele era armazenado. Este Bem Histórico foi tombado pelo município em 2019.

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Folia de Reis Estrela da Paz

A Folia de Reis é uma tradição em várias regiões de Minas, celebrando o episódio bíblico da visita dos Reis Magos por ocasião do nascimento de Jesus. A Folia integra as comemorações do período natalino, se estendendo até a festa dos Santos Reis, no dia 6 de janeiro.

O costume lembra as figuras dos três Reis Magos, Melchior, Gaspar e Baltazar que, segundo a tradição, traziam ouro, incenso e mirra para presentear o menino Jesus. A Folia de Reis Estrela da Paz é um bem cultural protegido pelo município, por meio do Registro de Bem Imaterial em Decreto de 2011.

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